quarta-feira, 15 de abril de 2009

PESQUISA - PONTO DE CULTURA
Em pesquisa realizada no Ponto de Cultura entrevistamos Rita e Ariston, responsáveis pelo funcionamento e monitoramento do Ponto de Cultura/Tabuleiro Digital, criado em 2003 e implantado em 2005 através do Curso de formação da UFBA vinculada a Prefeitura Municipal de Irecê. Eles conheceram o SL no Processo de Formação de Professores, 1ª turma.
O Ponto de Cultura tem como objetivo preparar monitores para ajudar as pessoas na compreensão do funcionamento da máquina e através da formação técnica de jovens de 15 e 25 anos e o curso de informática básica para todas as idades.
Uma das ações do Ponto de Cultura é a disseminação da cultura e uso do SL, sendo divulgado em outros Territórios Baiano, Chapada e no Semi-árido. Segundo Marcos Mozini: Nossa estratégia não é obrigar a migração, mas dar condições para a migração tranquila. (p.19,2009.Rev:A REDE)
Rita diz que após ter conhecido o SL e suas vantagens, focando principalmente na imunidade de vírus seria contraditório continuar usando o SP.

Euma e Brisa

Software Livre



O software livre é uma incógnita que aos pouco estou começando a compreender a concepção de democratização do uso e acesso digital como direito de todos, independente da situação financeira de cada individuo. O mito de que o acesso digital era só para os que tinham condições financeiras de comprar uma maquina e junto os pacotes caros e fechados dos programas oferecidos começam a serem rompidos através dos programas de ações sociais e das politicas públicas do governo federal, e de empresas como a Petrobrás.
Por influencia do sistema capitalista e da pouca divulgação sobre o S.L os olhos da maioria dos usuários tecnológicos foram "vendados", acreditando que apenas o software proprietário era o melhor e de fácil manuseio. A professora Bonilla tem razão ao dizer que fomos "adestrados". Sendo normal abrir e fechar programas sem se preocupar em conhecê-los, os cursos básicos que são oferecidos por um alto custo dão preferências ao S.P, tendo como principal objetivo adestrar os usuários, levando-nos a acreditar em uma falsa aquisição de conhecimentos, o S.L é citado de relance no capitulo introdutório, porém com um que de negatividade, como se o mesmo fosse grego. Na verdade era como eu também o compreendia, essa minha postura começa a ser mudada. Ainda sei muito pouco sobre o S.L, no entanto o suficiente para perceber que o S.P é uma fabrica de fazer dinheiro. Pretto e Silveira relatam: eles não querem desmanchar suas formas de concentrar riquezas e poder.(p.9,2007)
Quando fui comprar o meu PC a quase um ano atrás as informações que tive a respeito do programa GNU/Linux que era um programa muito complicado, de difícil compreensão e para gerenciá-lo era quase impossível, deixando a lacuna da duvida. Por incrível que pareça os argumentos usados na maioria dos comércios da área de tecnologia continuam basicamente os mesmos. Neste caso, compete os usuários adquirir outra postura, haja visto que o acesso as informações sobre as vantagens e desvantagens dos dois programas nos dias de hoje são bem mais acessível.
É notório que o S.P visa unicamente os lucros, tendo o código fonte patenteado os gigantes das telecomunicações não corriam o risco de ter suas presas livres, no entanto a disseminação da cultura do uso do S.L está mostrando a outra face do S.P e suas desvantagens.
É gratificante saber que existem pessoas que ainda pensam no bem comum de todos, cooperando e compartilhando seus conhecimentos, possibilitando a liberdade de gerenciamento dos programas utilizados, sem se prender a um pacote fechado de informações.
Assim, uma distribuição do GNU/Linux poder ser adquirida sem nenhum custo e compartilhada livremente por qualquer pessoa. Todos podem ter acesso à estrutura interna dos programas e modificá-los como bem entender, desde que sejam respeitadas as condições do contrato social da respectiva comunidade. No caso a General Public License (GPL), uma das licenças mais populares do S.L. Segundo, Pretto e Silveira(p.22,2008).


Referencia:
Pretto, Nelson De Luca. Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder/ Nelson De Luca Pretto, Sergio Amadeu da Silveira; organizadores. P. 09 e 22-Salvador.EDUFBA,2008.